domingo, setembro 18

Porque dar a sentir o sabor de algo por breves instantes? Apenas para poder recorda-lo? Será? E o facto de apreciarmos e querermos mais, nao era aspecto a ter em conta? Nao interessa o que eu possa sentir sobre isto? Foi mais um dos teus caprixos? Nao ves, que uma vez dentro nao quero de lá sair e agora obrigas me, de modo doloroso e lacinante, a tomar o meu lugar de novo, a retornar as minhas origens. E aquilo? Sim!, aquilo, aquela, isto, esta situaçao? Porque que me obrigas a sair, porque ca nao posso continuar? Porque ha esta distancia enorme de tão grande que é... Porque? Porque me aprisionaste assim, sem me deixar escapatoria aparente, se não o retorno? Nao poderia ter sido diferente? Podia, realmente tens razao, poderia nunca o ter experienciado a primeira vez, nem saberia o que estáva a perder, as minhas memorias seriam mais pobres. Mas, foi assim que quiseste e foi assim que me cruvaste e humilhaste face a este sentimento. Sinto-me fraca, quero, quero, quero, quero! Ai que egocentrismo extremo, todavia não consigo deixar de lado os meus desejos, e penso nos teus! Irrita-me a um ponto máximo, que me tenhas dado a provar uma goticula do liquido, sem teres intençoes de me dares o frasco. Enganas-te me vida... Ludribiaste-me.... Ganhaste!

2 comentários:

Anónimo disse...

O segredo não está no tempo que perdura,mas sim no tempo que se cria quando duas pessoas estão juntas.Um breve momento passa a ser infinito...

Sarita disse...

Percebeste o texto demasiado bem que até me assusta. Poucas sao as pessoas que lêem este blog e ninguem percebeu sobre o que falava. para eles era somente uma fustraçao contra a vida. Mas tu percebeste q se tratava de um sentimento... neste ponto pergunto me se me conheces?..anonymous