segunda-feira, dezembro 26

Amor que tu foste e já não és...

Solidão sentida que me dita os pensamentos, onde na qual me isolo e tento te encontrar . Cavo buracos transformados em tuneis de paredes de eus meus ocos pela tua ausencia. Vejo as nossas memorias feitas em papel de parede, inscrições com tons diluídos por soluções temporais julgo, ou será apenas feito das lágrimas que correm em fios sem destinos pelas minha corrente sanguínea. Ao contrário do que seria suposto, meu amor – que atrevimento o meu – alcancei um estágio de plasmólise. Secura em notas húmidas. Vazio de quem desacompanhado caminha. Sozinho, pois tristeza não é companhia de valor e por mais que tente mantém um elo invisivel com a solidão que eu não consigo romper. Vivo estas noites minhas iluminada pela insuficiente luz difusa de um abajour qualquer contributiva para ambientes sombrios de introspecçoes sem brio. Embrenho-me nestes humilhantes retrocessos flageladores da pouca dignidade que me sobrou. Dissabores em pontas de línguas um dia unidas. Não te procuro a ti, desculpa se te induzi em erro anteriormente. E se falo em ti é por um dia ter sido num escaninho oculto dentro do teu ser que achei o que um dia julguei ser amor.

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