sexta-feira, maio 12

Tudo outra coisa mas não eu

Brisas quebrantes
Fissuras que em mim nascem
Que ao longo do meu corpo se abrem
Brechas que ao mundo meu corpo dão
Acompanhadas pela minha alma!

Contaminações da atmosfera por
Sinonimos meus; signficados do mesmo
Significante insignificante capacidade pensante!
Não quero mais fluir não fluindo
Degradações abstractas do pleno sentido vivêncial da
Carne percepionada como tudo.

Ergo as palmas fechadas sobre os meus eus
Colhidos pelos caminhos que enveredei
Somadas não dão eu!
Irreconheciveis pedaços da alma
Que de mim fugiu!

Tudo de mim se aparta em outros seres
Que são tudo outra coisa mas não eu..
Prolongamentos estrelares dos olhos que teimam
Em me unir em pontos descontínuos...