quarta-feira, maio 3

Orações Subordinadas

Baixo as mãos – ah! – desilução...
Expectativas estilhaçadas pelas esquinas.
Líquidos vertidos
Condensações das neblinas.
Desabamentos dos desejados
Nas calçadas dos inesperados.
Escassa precisão das previsões
Vontades suspensas à tona
Coloidais soluções
Imergentes perturbações.

Visões, quão negadas sensações
Assumpção dos incertos como certos
Crenças cegas nas consumações
Dos fardos agrupados em desejos.
Ignorância forçada,
Forjada a mentes fracas.
Escapatórias unificantes dos
Seres fragmentados à custa das
Reais cissões.

Equívocos de quem não leu os
Trâmites do contracto,
Acordos tácitos sem vírgulas
Dor sem medida
Frases sem ponto da vida!

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom, para que, baixar a guarda dos nossos sentimentos??? para que, deixar-nos iludiar com as desiluções??? para que, chamarmos outros nomes se sabemos quais sao os verdadeiros???
"desilução...desejados...sensações...consumações...
em desejos...mentes fracas...unificantes dos
Seres...Frases sem ponto da vida..." PARABÉNS E FORÇA

Anónimo disse...

DESILUÇÃO? *slap* *slap* *slap*