Suaventemente o vento passa,
Numa rissada mais grosseira me ataca;
São chicotadas que me trespassam.
Dão ao ar as vistas da minha entranhas
Remexidas pelas brisas que as envolvem.
Sou eu envolta nos ares destes dias
Exasperante pela oxigenação insuficiente;
Inalo e nada respiro. Grito, tudo permanece.
Olha a calçada que pisas, essas pedras polidas,
São os retratos das fricções dos meus despojos
Contra o chão.
segunda-feira, agosto 14
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