Oops oh my!!
I did what i did last night...
Vou encarar esta folha de frente; sem medo de mim, e do que possa surgir desta minha mente conturbada e em nada, simplificada. Acrescento por bem, que esta minha confusão me flagela de modo constrangedor. Sinto que tenho demasiados olhos postos em mim, a mirar esta minha fragilidade psiquica que insiste em transparecer através dos meus olhos, e por conseguinte, das minhas expressões de tristeza constantes. Vou cada vez mais, caminhando para um abrigo, que um dia julguei ter em ti, e que hoje não dou com ele. Simplesmente desabou... E enquanto escrevo estas linhas desordenadas repletas dos meus pensamentos e sentimentos mais intrinsecos, encontro me sentada em cima de um vestigio deste meu abrigo, algo parecido a um tijolo rachado. Olho em volta, vejo apenas destroços, como que se um jogo de lego se tratasse que alguma criança desastrada partiu. Quem me dera pegar em cada peça e reconstruir um abrigo tal e qual aquele que um dia esteve presente neste mesmo local. Reergue-lo apartir das cinzas, para que me fosse possivel reeguer-me de novo. No final, ao olhar atentamente fui eu a criança desastrada que à sua passagem arrasou tudo por onde passou - mortifiquei tudo ate a vegestação mais resistente. Numa atitude tanto ou quanto masoquista continuo a olhar para todos os cantos à procura de uma segunda oportunidade, de algo com que possa fazer uma especie de cimento para colar tudo de novo. Como te posso dizer hoje, depois de tudo, que quero reutilizar estas tuas terras? Olha para mim, ve o que eu sinto por dentro! Nada mais te estou a oferecer agora a não ser a minha sinceridade. Não te quero prender à memoria que presentemente é o meu abrigo, mas sim... Não sei. Julgo me uma criança caprixosa, com uma necessidade extrema de abrir a boca para desabafar ao coração, e satisfazer os meus desejos egoistas. Queria tanto, mas tanto, que visses com clareza tudo o que fiz e o porque de tudo ter se desenrolado do modo que foi. Se calhar, nestes instantes em que a minha alma grita de dor, apercebo-me do que me deste um dia e dou te o teu devido valor. Queria, e esta palavra anda aqui as voltas na minha mente - realmente, é egoismo. Porque é verdade, queria poder chegar outra vez e encontrar tudo como deixei um dia, poder me acumudar de novo e retornar.Estou a tentar concertar o que não deve, ou possivelmente, não pode ser concertado. E é neste limiar, que permaneço, castigada pela minha propria consciencia, que só se aquietará quando souber a resposta para tudo isto.
domingo, outubro 23
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