quarta-feira, junho 28

Evasão.
Sou pêndulo e oscilo, oscilantemente instável - deslizo.
Vagueio errante, levando a sombra de mim,
Companhia par do meu eu oco,
Carne flagelada pelo ricochete ecóico.
Vozes que já não ouço, icones
Datados aos passados amplamente distanciados
Dos hojes que seguro sobre a caneta e escrevo.
Esferografia alada.
Fonte que me asa a essência terrena
Que me evade nas suas asas de tinta.
Quebrantes voares dos céus de hoje,
Voos de rota ao passado.

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