Ouço o teu olhar na fronha sob a qual me deito
Extasiado pelo teu efeito q em mim vejo surgir
Por entre os lençois de ebano
Onde nos quais hoje me deito sozinho
Que um dia t viram coberta
Com os meus olhos.
Véus ignorantes desconhecedores
Da dádiva que é aconchegar-te a ti
Em noites geradas por quentes enlaços
Findadas em lençois húmidos
Que o nosso suor tocou e molhou
Num dia de odores.
Falta me a expressão do teu corpo
À minha visão dessa proclamação
Da beleza naturalmente simples
Decorrida da timidez das tuas mãos
Da curva do teu pescoço abatido
Pela fervura da minha caricia.
Carícia de Ontem, Fantasia de Hoje
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