tag:blogger.com,1999:blog-149818482024-03-07T22:59:56.084+00:00A space of my own and yours too...Refugio de todos os meus pensamentos, abrigo de todas as minhas intempéries e desatinos.Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.comBlogger95125tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-51715002319654902192007-03-18T22:26:00.000+00:002007-03-18T22:27:34.203+00:00Desassossego DolorosoReviro os olhos para o meu interior, para que as minhas entranhas possa eu visionar claramente e, por conseguinte, compreender este desassossego sem nome que me assola. É nesse espaço entre a pele e as víseras, o exterior que aos outros dou e o meu íntimo intáctil, que se alojam estes inquientantes sentimentos. É daí que sorvo as sensações que me embebedam o espírito e Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-66855159660699653582007-03-04T01:44:00.000+00:002007-03-04T01:47:15.119+00:00Nós de SaudadeNão há dia que passe que eu não conte a falta que me fazes. É uma acção com justificação, que decorre naturalmente da minha existência um pouco vazia. E por sozinha sempre estar, a tua lembrança é realidade que me assola. São esses pensamentos que me impedem de acordada dormir, por forma, que, mesmo querendo, não poderia sonhar com outra coisa. Sonho contigo de olhos bem abertos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-64826276823032092062007-02-26T20:54:00.000+00:002007-02-26T20:55:31.305+00:00Fuga Numa Ginja TintaDemasiadas, sei eu hoje que foram, as cenas em que me entreguei aos bebericares solitários nocturnos. Numa repetição mecanizada de levantar pousar o copo e esvaziar a garrafa pousada na mesa das minhas lamentações, perdi a noção do cerne da questão que edificava o meu estado de dilaceração. Nunca foi sede nem vontade de beber. Sempre foi vontade de esquecer. Compreendo hoje Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-44050491063608196892007-02-26T20:50:00.000+00:002007-02-26T20:51:56.818+00:00Chora no aconchego do meu corpo a tua magoa de não o saberes amar melhorAbre os olhos, acredita que sei o quanto é difícil faze-lo nos momentos em que o sol se põe ao alto sobre nós e a ofuscação torna-se insuportável para a vista. Abarca essa luz como bênção clarificante das ideias que agora te surgem ao enxergares a realidade que sofregamente tentaste enegrecer até ao ponto escuro do Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-19139922774999201882007-02-21T22:37:00.001+00:002007-02-21T22:38:00.033+00:00Silêncio (In)TranquilizanteFustigo, com a carga das minhas palavras, o teu corpo que repousa inerte a meu lado. Permaneces quieto apenas com uma expressão inigualável estampada no rosto, que penso denotar o quanto te sentiste acarinhado pela emoção que as minhas frases comportavam. Com o quedar das palavras a minha alma despe-se totalmente deixando-me, assim, à mercê de um silêncio emergente que Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-26793300284502077532007-02-20T20:07:00.000+00:002007-02-20T20:09:01.252+00:00Pesar, Mais Que LágrimasDerramei a essência das minhas vontades voláteis em poucas das combinações possíveis das palavras em frases, e agora que as releio julgo que as palavras são escassas no que toca à explicitação dos sentidos da carne. Coloquei mais de mim em todas as frases do passado do que nas situações a que estas se referem; fui mais papel do que gente que teoricamente sente o que o viveSaritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-16108982688445074842007-01-10T20:15:00.000+00:002007-01-10T20:16:55.715+00:00Falência EmocionalSer-se cego é estupidamente dispendioso para o capital emocional, pelo que, para viver sem vista não há modo de escapar às privações. Para suportar o ledo engano investimos nas vendas ilusórias acetinadas, aprazíveis para as pálpebras sobre as quais repousam, com o dinheiro poupado pelos cortes orçamentais noutros adornos superficiais. Tomamos como despesa luxuosa o bem-estar, Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-53600076763748100992006-12-11T20:55:00.000+00:002006-12-11T20:56:58.964+00:00Passado de novo PresenteAs minhas barreiras tremem ao sentir os teus olhos postos em mim. Vacilo, tudo o que tinha como certo torna-se, por instantes, incerto, perco os rumos correctos e dou o meu corpo ao erro de recair. É difícil, demasiado difícil, manter-me distante quando há algo que me remete constantemente para ti. Se não fossemos ambos gente de carne palpável, inteligíveis à vista, tidos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1165077008277681352006-12-02T16:29:00.000+00:002006-12-02T16:30:08.293+00:00Recaida É difícil pensar-se num passado em conjunto quando nos debruçamos sobre um presente que se afigura tão diferente. E mesmo que tenhamos o cuidado de esconder todos aqueles pequenos símbolos do que pretendemos esquecer, continua a ser difícil, pois, há sempre algo que permanece em nós, que despoleta pensamentos e tantas outras evocações a partir do nada. Ao virarmos as molduras para baixo, Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1163965223171588552006-11-19T19:38:00.000+00:002006-11-19T19:40:23.190+00:00Natureza MundanaRevejo a iconografia da nossa vivência conjunta; essas pequenas imagens estáticas representam o melhor que compartilhamos. Tenho a noção, contudo, que o conceito nós se encerra com essas memorias selectivas que subsistiram à passagem do tempo. Já há muito que se diz: contra factos não há argumentos. Perante tudo isto, resisto, continuo a existir. Não peso as atitudes tomadas Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1163819726386489182006-11-18T03:14:00.000+00:002006-11-18T03:15:26.400+00:00Vejo Prazeres, Sinto SaudadesZango-me inutilmente, é fado de quem pretender possuir o que das suas mãos foge. É o meu, destino já previsto, contudo, apesar de sabido foi na mesma escolhido. São estas as frustrações que carrego por oscilar entre a força e a fraqueza que a carne impõe. Emendo, agora que ponderei, são desejos que transpõem os sistemas fisiológicos que vão mantendo o meu corpo na suaSaritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1162248408780699602006-10-30T22:45:00.000+00:002006-10-30T22:46:48.793+00:00Menu Da Tua Curta Vida Peço exasperadamente a essas forças, que alguém diz haver e que lhes atesta grande força, que me tirem, até que seja à bruta, isto que vive dentro de mim! Rasguem-me!, dissequem-me segundo esses planos axiais do corpo a minha carne ao meio, expondo as minhas entranhas infectadas pelas emoções em que me habitam. Sinto-me apodrecendo por dentro, numa lepra crónica Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1159903508671538492006-10-03T20:24:00.000+01:002006-10-03T20:25:08.683+01:00Por ti, figura ausentePor ti, figura ausente, fizeram-se curtas as distâncias, palmilharam-se as diferenças que nos apartavam os corpos até ao ponto em que, juntas, as nossas respirações tornaram-se unas. Por ti neguei ao mundo, negando-me assim a mim, o outro meu lado que a nós era incompatível. Sacrifiquei-me; por um bem que me parecia superior, por todos os momentos em que juntos faziamos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1155771228344104092006-08-17T00:31:00.000+01:002006-08-17T00:33:48.356+01:00Garrafas sem Tara de RetornoCesso o ver ao pousar as minhas palpebras totalmente sobre os meus olhos. Não quero ver mais do que aquilo que imprimido na minha íris gravado ficou-me na mente. Suspiro; para mim chega. Mudem-me o estado, estou ausente. Interregno ansiado que exasperante me tomou a mente e me agitou as mãos. Tremuras irreflectidas corporais alongadas pelos intervalos de tempo. Parou!,Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1155511569574156062006-08-14T00:25:00.000+01:002006-08-14T00:26:09.576+01:00CurtidosIndefesa me sinto aquando da falta tua. É bruma que me envolve, água ardente que me consome, me queima com a chama da luz que perdi - nos seus braços toma a protecção que contigo levaste assim que partiste. Molham me o rosto os contentamentos idos com a corrente. Á sua partida tudo já eu sabia. Conhecia os hipotéticos, os ses constituintes dos segundos que voam diariamente que me levam Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1155510944634828432006-08-14T00:14:00.000+01:002006-08-14T00:15:44.646+01:00Tudo Perece na Mao do Esquecimento, Excepto Nós....Tudo hoje me reporta a nós. São murmurios longíquos de um passado que consumamos a dois que, gotejante, hoje me pingam o rosto. Dissabores diários ou talvez apenas de hoje enquanto de ti me vou recordando. Tudo hoje me pesa; as memórias, as imagens mentais que se vão deliniando pouco a pouco com o lápis que a saudade escreve. Não sei precisar o Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1155510753983702682006-08-14T00:12:00.000+01:002006-08-14T00:12:33.996+01:00Suaventemente o vento passa,Numa rissada mais grosseira me ataca;São chicotadas que me trespassam.Dão ao ar as vistas da minha entranhasRemexidas pelas brisas que as envolvem.Sou eu envolta nos ares destes diasExasperante pela oxigenação insuficiente;Inalo e nada respiro. Grito, tudo permanece.Olha a calçada que pisas, essas pedras polidas,São os retratos das fricções dos meus despojosContra o Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1152827012975182492006-07-13T22:42:00.000+01:002006-07-13T22:43:32.990+01:00Obscura SanidadePouso te os dedos sob a tua tez docemente ruborizada pelo calor sereno que emanas, acarício-te a face enquanto te fecho as pálpebras. Fecho os meus olhos contigo também, não vemos, pelo menos não muito além que a distância que os nossos corpos se encontram. Abraça-me que o corpo pede, a alma grita exasperante pelo conforto do teu toque de serenidade espelhado na minha pele. Vem Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1151529874319259832006-06-28T22:23:00.000+01:002006-06-28T22:24:34.330+01:00Evasão.Sou pêndulo e oscilo, oscilantemente instável - deslizo.Vagueio errante, levando a sombra de mim,Companhia par do meu eu oco,Carne flagelada pelo ricochete ecóico.Vozes que já não ouço, iconesDatados aos passados amplamente distanciadosDos hojes que seguro sobre a caneta e escrevo.Esferografia alada.Fonte que me asa a essência terrenaQue me evade nas suas asas de tinta.Quebrantes voares Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1150757679429029632006-06-19T23:52:00.000+01:002006-06-19T23:54:39.446+01:00Conformismos IdosEste episódio vive em mim, somente, sem datação nem espaço temporal. Lembro-me da temperatura amena que se fazia sentir. Do espaço sobraram-me memórias imprecisas, temo, não ter sido tempo mas sim teu corpo quente contra o meu que se fez sentir sereno ao me trespassar que me aqueceu as reminiscências. Recordo-me com nítidez as visões fotográficas pela dilatação da minha objectivaSaritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1149448303263105342006-06-04T20:10:00.000+01:002006-06-04T20:11:43.276+01:00Cores suavizadas pelo curtir do tempo.Tintas que secaram ao serem escorridas através dosEsculpidos leitos ao longo do rosto.Tuas nuvens carregadas, teu semblante pesadoFartos fardos empelhados em cima dos teus ombros.Reminiscência icónica tua - teu rosto de dor.Expressão vertiginosa do declínio do pundonor.Resta de ti ave sem asa.Homem sem palavra aladaSomente árvore abalada.Ramos teus lambidos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1149427633615180272006-06-04T14:22:00.000+01:002006-06-04T14:27:13.626+01:00Haveís Vós, Temo Não Terdes VistoHaveís ouvido vós, única vez que fosse,As notas das nossas vozes quando, em uníssono,Se unem e se amam nos recantos das pautasInscritas nos traços das claves de sol?Haveís saboreado vós, demoradamente emSeus palatos, as texturas acetinadas da peleQue a vós foi dada à expressão de sua fomeTrémula, exasperante de sua boca?Havéis reparado vós, em meus sentimentos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1149277044594893412006-06-02T20:36:00.000+01:002006-06-02T20:37:24.606+01:00Penso e largo o que pensei – tento.Contudo, sei que falhei.Penso, esqueci-me do que sei.Esquecido ficou o que julguei.Preso a mim está o sentimento que errei.Não sei porque contra isto lutei.É pérfido e malicioso,De tenro aconhego,Me manipula, me prende,Tira-me todos os desejosSubstitui os ensejos pelosAusentes beijos.São aguçadas lanças trenspassando o arSe vierem de ti matar-me-ei Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1149191341762524412006-06-01T20:48:00.000+01:002006-06-01T20:49:01.783+01:00Sentimento ToscoOlho-te minuciosamente o rostoSobre o desgoto de não mais o ver.Tremo a insegurança de te perder,Nao mais ver e então perecer.Temo os fins e teus não retornares.Desejo o apartar nas minhas mãos matar.Ameaçantes desabares tal pulsante aniquilar,Mais não posso que esperar,Secretamente desejar,Confrontos vaivem de vir e irNão te deixem partir.E tu possas, então, ficar.Periclitante Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14981848.post-1148672617009632402006-05-26T20:35:00.001+01:002006-05-26T20:43:37.010+01:00Parcas PalavrasParcas palavras,Trovas que não aprenderamQue jus não fazem ao que sinto.Indelével marca tua perpetuada em mim;Inscrições ausentes, somente memórias,Dias passados assim.Modo que é particular teuOutra face que é do meu.Jeitos das palavras tuas que absorvoConvertidas em outras tantas que nem sonhoSensações que palavras não merecemDescrições que só as vistas sentemPercepções além dos Saritahttp://www.blogger.com/profile/00215810348117790573noreply@blogger.com0